A Indústria de Cerâmica Buschinelli , fabricante de pisos e revestimentos, possui investimentos de US$ 6 milhões planejados neste ano para a construção de uma nova planta de moagem e unidade de produção que irá duplicar a capacidade da empresa, atingindo um milhão de metros quadrados mensais.
A companhia também fechou contrato com uma empreiteira norte-americana neste ano, para exportar produtos destinados à reconstrução do Iraque.
De acordo com Vinícius Buschinelli, diretor da empresa, outra iniciativa da companhia neste ano foi a criação de uma joint-venture com a Cerâmica Maristela para produção e comercialização de cotto, produto final para revestimento de alto valor agregado porque possui aparência artesanal e necessita de um processo de produção mais sofisticado. "A Cerâmica Maristela fará a produção do cotto em uma de suas unidades, localizada em Leme (SP), e a Buschinelli ficará encarregada das vendas", afirma.
A nova empresa, chamada Cotto Ville , terá a maior planta de cotto do mundo e, segundo Buschinelli, deverá tornar-se também a maior exportadora do produto. "Nossa expectativa é que até o final deste ano a planta esteja produzindo 200 mil m² por mês, e em dezembro de 2005 chegue a 400 mil m². A capacidade produtiva total é de 800 mil m², equivalente ao que é produzido hoje por mês em todo o País", comenta Buschinelli.
Os investimentos da companhia são motivados pelo crescimento previsto, tanto para o mercado interno quanto nas exportações. De acordo com Buschinelli, a empresa irá ter incremento de cerca de 18% no mercado brasileiro. Taxa bem acima do total do mercado que, segundo o executivo, ainda não se recuperou de queda de 8% do ano passado. "Estamos crescendo acima do mercado porque mudamos nossos produtos, partindo para uma linha mais sofisticada, mas com preços competitivos. Isso é decorrente das exigências do mercado internacional para realizar vendas externas e também das grandes redes nacionais de materiais de construção, que estão exigindo cada vez mais qualidade", afirma.
O incremento nas exportações também é uma das principais razões dos investimentos em ampliação de capacidade. "Hoje não exportamos mais porque não temos capacidade produtiva", diz Buschinelli. Segundo ele, a previsão para este ano é que a empresa exporte 22% de sua produção, comparado com 15% em 2003. Para 2005 a expectativa é que 35% do volume seja vendido para fora do Brasil. "Nosso maior mercado são os Estados Unidos, que absorvem de 45% a 50% de nossas vendas externas".
A Buschinelli exporta também para África, América Central e a procura por parte do mercado europeu está aumentando. "O Mercosul é o mercado que menos compra hoje, não existe regularidade nos pedidos e por conta dos problemas econômicos da América do Sul decidimos concentrar nossos investimentos em outras regiões", comenta.
Iraque
O contrato fechado pela Buschinelli é uma venda única de 100 mil m², que deve ser entregue no segundo semestre de 2005. "Estamos negociando com uma empreiteira norte-americana que nos procurou em novembro do ano passado, quando participamos de uma feira em Dubai, nos Emirados Árabes", diz Buschinelli. Ele afirma que o contrato é de US$ 500 mil e, apesar de não existirem ainda previsões concretas para novas vendas, a empresa pretende continuar a acompanhar esse mercado.
Valor agregado
Segundo Buschinelli, a tendência do mercado mundial de cerâmica hoje é a aparência natural dos produtos, com texturas e nuances diferentes de peça para peça. "A grande dificuldade é conseguir fazer com que um produto industrializado fique próximo do natural. Por isso é valorizado e confere maior valor agregado ao produto".
Essa tendência, segundo o executivo, foi uma das principais razões pelo investimento em cotto e pelo crescimento da Buschinelli. "Temos produtos em que, num mesmo lote, não se encontra uma peça igual à outra", diz.
A companhia também fechou contrato com uma empreiteira norte-americana neste ano, para exportar produtos destinados à reconstrução do Iraque.
A nova empresa, chamada Cotto Ville , terá a maior planta de cotto do mundo e, segundo Buschinelli, deverá tornar-se também a maior exportadora do produto. "Nossa expectativa é que até o final deste ano a planta esteja produzindo 200 mil m² por mês, e em dezembro de 2005 chegue a 400 mil m². A capacidade produtiva total é de 800 mil m², equivalente ao que é produzido hoje por mês em todo o País", comenta Buschinelli.
O incremento nas exportações também é uma das principais razões dos investimentos em ampliação de capacidade. "Hoje não exportamos mais porque não temos capacidade produtiva", diz Buschinelli. Segundo ele, a previsão para este ano é que a empresa exporte 22% de sua produção, comparado com 15% em 2003. Para 2005 a expectativa é que 35% do volume seja vendido para fora do Brasil. "Nosso maior mercado são os Estados Unidos, que absorvem de 45% a 50% de nossas vendas externas".
A Buschinelli exporta também para África, América Central e a procura por parte do mercado europeu está aumentando. "O Mercosul é o mercado que menos compra hoje, não existe regularidade nos pedidos e por conta dos problemas econômicos da América do Sul decidimos concentrar nossos investimentos em outras regiões", comenta.
Iraque
O contrato fechado pela Buschinelli é uma venda única de 100 mil m², que deve ser entregue no segundo semestre de 2005. "Estamos negociando com uma empreiteira norte-americana que nos procurou em novembro do ano passado, quando participamos de uma feira em Dubai, nos Emirados Árabes", diz Buschinelli. Ele afirma que o contrato é de US$ 500 mil e, apesar de não existirem ainda previsões concretas para novas vendas, a empresa pretende continuar a acompanhar esse mercado.
Valor agregado
Segundo Buschinelli, a tendência do mercado mundial de cerâmica hoje é a aparência natural dos produtos, com texturas e nuances diferentes de peça para peça. "A grande dificuldade é conseguir fazer com que um produto industrializado fique próximo do natural. Por isso é valorizado e confere maior valor agregado ao produto".
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